Assassino de Thays Andrade é condenado a 39 anos de prisão em Bom Jardim
Ela tinha 26 anos e foi encontrada morta em seu próprio quarto, em 2019.
Em depoimento, Daniel disse que tinha decidido matar Thays porque ela se recusou a ter um relacionamento amoroso com ele. Mas a mãe da vítima, Maria Íris, disse durante o julgamento que Daniel tinha prometido se vingar ao ser expulso de casa, que era uma exigência de Thays.
A mãe disse ainda que impôs a saída de Daniel como condição para que ela continuasse morando com o pai adotivo dele, o que teria provocado ódio do rapaz, que já tinha uma extensa ficha criminal.
"Ele disse que eu ia pagar", afirmou Maria.
Thays trabalhava como secretária na Escola Municipal Ney Braga. Após o crime, além do assassinato, exames de DNA confirmaram que houve estupro.
Nesta quinta (11), o julgamento começou por volta das 9h e aconteceu no Fórum de Justiça de Bom Jardim, que amanheceu cercado por segurança. A área próxima ao prédio chegou a ter o trânsito interditado.
Após horas de relatos de testemunhas, Daniel foi condenado a 39 anos de prisão em regime fechado por homicídio e estupro. Presidiu a sessão o juiz Flávio Fernandes Gurgel.
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