Famem defende cancelamento da eleição deste ano e realização de um pleito geral em 2022
O documento, assinado pelo presidente da entidade, prefeito Erlanio Xavier (Igarapé Grande), também leva a chancela da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Movimento Mulheres Municipalistas (MMM) e de associações microrregionais de municípios que representam prefeitos e prefeitas maranhenses.
A Federação apresentou como justificava para proposta uma série de dificuldades causadas pela pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19).
São algumas delas: há inúmeros prazos a serem cumpridos, em
atendimento à legislação eleitoral, que obrigam o afastamento dos servidores,
em especial daqueles que atuam nas áreas da saúde e assistência social, nesse
processo de crise sanitária e que nutrem a expectativa de concorrer; o
distanciamento social obriga a permanência de cidadãos com mais de 60 anos a se
manterem afastados do convívio social, o que inviabiliza sua presença em
convenções partidárias, campanhas eleitorais e até mesmo na eleição; na última
eleição, apenas 18% dos atuais prefeitos foram reeleitos, sendo que 82% tem o
direito de tentar renovar o mandato; a legislação eleitoral impõem uma série de
restrições que impedem o pleno atendimento das urgências do momento em face da
pandemia; o risco para democracia é gravíssimo já que a participação popular
será tolhida pelo medo da infecção; as pré-convenções partidárias e as
convenções partidárias, previstas no calendário eleitoral para serem realizadas
no período compreendido entre 20 de julho a 05 de agosto, já não poderão contar
com o debate entre pré-candidatos e convencionais; é totalmente inoportuna a
gastança com campanhas e com o próprio pleito que, segundo estudos, chegam a
valores em torno de
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