Justiça decreta prisão do Vereador Antônio Cesarino em Bom Jardim
Cesarino voltou a ser preso nesta terça-feira (13), desta vez por coagir testemunhas de um processo, que apura desvios de recursos da Câmara Municipal, que tramita contra ele na justiça.
A Policia Civil do Estado do Maranhão deu cumprimento ao
mandado de prisão preventiva contra o vereador Antonio Gomes da Silva, mais
conhecido como Antonio Cesarino, preso no final da tarde desta terça-feira (13)
no município de Bom Jardim/MA.
O mandato de prisão foi assinado pelo juiz de direito titular
da Comarca de Bom Jardim, Bruno Barbosa Pinheiro, que determinou a prisão do
vereador atendendo a um pedido formulado pelo Ministério Público do Maranhão.
Na mesma decisão, o magistrado também impôs medidas
cautelares contra a esposa de Cesarino, a ex-vereadora Ana Lídia, que inclui o monitoramento eletrônico. Ambos são
acusados de desvios de recursos públicos da Câmara Municipal de Bom Jardim.
De acordo com as investigações, Antônio Cesarino, em parceria com outras pessoas, cometeu diversos crimes como falsificação de documentos públicos e particulares, estelionato simples e qualificado, além de lavagem de dinheiro.
Ele e a esposa, ex-presidente da Câmara, teriam sacado, em proveito próprio, aproximadamente R$ 108 mil das contas do Legislativo municipal. A investigação apontou, ainda, que o representado vinha coagindo testemunhas.
Cesarino foi preso em 2015 durante a “Operação Éden” da Polícia Federal, que investigou desvios de verbas da educação referentes a merenda escolar e reforma de escolas de Bom Jardim, na época, Cesarino era secretario de Agricultura do Município.
Em junho de 2019, Cesarino foi condenado à quatro anos e cinco meses de prisão por ludibriar agricultores e forjar documentos. Ele prometia a vários sindicalizados que estavam
inadimplentes que pagaria o débito ao sindicato em troca de votos na eleição do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais. No entanto ele falsificava recibos.
Desta vez, o parlamentar foi preso por coagir testemunhas em
um processo que tramita na justiça. O pedido foi assinado pelo promotor Fábio
Santos de Oliveira, sempre bastante atuante no combate a corrupção e a criminalidade. .
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