Dácio é afastado da presidência da Câmara de São João do Carú
Sessão tumultuada, afastamento e princípio de confusão marcaram os trabalhos do legislativo caruense nesta quinta-feira (16).
O vereador Ideilson Pereira Lima, mais conhecido como Dácio
do Chico Crente, teve decretado o afastamento cautelar do cargo de Presidente da
Câmara Municipal de São João do Caru, durante sessão tumultuada, na manhã desta
quinta-feira (16).
Um princípio de confusão e o afastamento do Presidente marcaram
os trabalhos do legislativo caruense. Uma Comissão Processante foi instaurada
para apurar atos de improbidade administrativa supostamente cometidos pelo
então presidente Dárcio.
Confusão
O procurador da Câmara, Dr Bruno, ainda tentou impedir a leitura do
decreto, tomando, sem nenhuma cerimônia, o documento das mãos do vice-presidente, em seguida Dácio toma o
microfone das mãos do vice e desliga o sistema de som da casa
legislativa, na tentativa de impedir que fosse lido em plenário.
Por conta do
ocorrido, a Polícia foi acionada e, os trabalhos tiveram que ser suspensos para a continuidade em uma
sessão extraordinária marcada para amanhã, sexta-feira (17).
Decreto
Segundo o decreto, assinado pelo vice-presidente Natanael
Silva, a gravidade das infrações e a possibilidade de que Dácio,
se mantendo na presidência da Câmara, possa atrapalhar as investigações, foram os
principais motivos para o afastamento.
Ainda de acordo com o vereador Natanael, ficou demonstrado
que o vereador Dácio, na condição de Presidente, autorizou contratação de
empresa através de processo licitatório com fortes indícios de fraude, o que
teria gerado danos ao erário público.
O processo foi instaurado após uma denúncia que partiu de uma cidadã caruense
e acompanha relatório de auditoria realizada na Câmara Municipal para
verificar ás possíveis irregularidades praticadas pelo então presidente.
Dácio, na condição de presidente do legislativo, estaria obstruindo
o processo que pede sua cassação. Tentamos contato telefônico com o parlamentar
mais não obtivemos êxito.
Por: Josivan Rodrigues, jornalista 0001819/MA.
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