Operação da PF combate transporte ilegal de madeira nas BRs 316 e 222
Polícia Federal e demais orgãos fiscalizadores deflagram operação que tem como intuito combater a ilegalidade de administrações públicas que colaboram para o transporte ilegal de madeira serrada pelas rodovias do Maranhão.
Imagem ilustrativa. |
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira
(8) a Operação “Via Perditionis”, que tem como intuito combater a ilegalidade
de administrações públicas que colaboram para o transporte ilegal de madeira
serrada pelas Brs 316 e 222, situadas no Maranhão.
Segundo as investigações, servidores públicos que atuavam
nas cidades de Santa Inês e de Araguanã estavam
autorizando a circulação irregular de caminhões carregados de madeira sem a
devida documentação.
As investigações apontam ainda que policiais rodoviários
federais agiam nas imediações do Posto Fiscal Estaca Zero, em Santa Inês, em
colaboração com “fiscais de pista”, para autorizar a passagem dos caminhões,
deixando de verificar o documento de origem florestal e as respectivas notas
fiscais dos carregamentos de madeira.
Doze policiais rodoviários federais e quatro “fiscais de
pista” foram afastados de suas funções. Além disso, também foram cumpridos quatro
mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária, envolvendo
empresários e caminhoneiros do ramo madeireiro, 18 notificações de medida
cautelar diversa da prisão, 22 mandados de busca e apreensão e mais 20
intimações.
Os investigados responderão pelos crimes de organização
criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, violação
do sigilo funcional e receptação qualificada.
Via Perditionis
O nome da operação foi uma referência ao desvio de conduta
praticada por alguns servidores públicos em detrimento ao esperado cumprimento
de suas funções. Além da Policia Federal (PF), participam ainda da operação
150 servidores entre policiais federais, policiais rodoviários federais,
integrantes da Corregedoria Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que
contam ainda com o apoio de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
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