Homem acha pepita de ouro de R$ 112 mil em buraco de tatu e área vira garimpo
Segundo publicação do G1, um caçador encontrou uma pepita de ouro de 804g e garimpo irregular foi montado na cidade de Santaluz - BA.
Pepita avaliada em R$ 112 mil foi encontrada em buraco de
tatu (Foto: Reprodução/TV Bahia).
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A pós um caçador encontrar há duas semanas uma pepita de
ouro de 804g, avaliada em R$ 112 mil, dentro de um buraco de tatu, na cidade de
Santaluz, nordeste da Bahia, um garimpo irregular foi montado na área, cuja
exploração de minerais é de exclusividade de uma empresa canadense. Cerca de
500 pessoas estão no local atualmente.
De acordo com Carlos Magno Oliveira, chefe substituto de
fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM) na Bahia, como os
garimpeiros estão irregulares, eles podem ter o ouro apreendido.
"O artigo 55 da Lei 9.605/1998 prevê os crimes de
usurpação do patrimônio da União. Um dos patrimônios são os bens minerais, que
são proibidos de minerar, lavrar (explorar) e pesquisar, sem a devida
autorização", explica Magno, que acrescenta que a pessoa que comprar algum
material de garimpeiros irregulares pode responder por crime de receptação.
Garimpo irregular montado em Santaluz já tem cerca
de 500
pessoas (Foto: Dalton Soares/TV Bahia).
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Segundo Magno, a ANM vai iniciar o diagnóstico da área em
Santaluz, para então tomar as providências cabíveis. "A ANM fará vistoria
para diagnosticar, quantificar quantas pessoas estão lá, ver os riscos, definir
sanções. Depois do diagnóstico, nós notificamos o Ministério Público para fazer
uma audiência pública, e o MP encaminha as ações para a Polícia Federal e outro
órgãos", explica.
O diagnóstico demora cerca de dois meses para ficar pronto
e, segundo Carlos Magno, será iniciado em breve. "Não podemos dizer uma
data exata, porque se as pessoas ficarem sabendo, no dia da fiscalização elas
saem do garimpo", explica.
O chefe de fiscalização conta, entretanto, que é possível
haver um acordo entre os garimpeiros irregulares e a empresa que detém o
direito de exploração da área.
"Já aconteceu da gente fazer o diagnóstico e
mediar um acordo entre as partes. No caso, os mineradores foram regularizados
pela empresa, e o material extraído por eles era vendido à companhia", diz
Magno.
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