Sampaio encara o Remo, mostra força, vence e silencia o Mangueirão lotado
Imposição, sangue-frio, autocontrole e raça. Esses foram os
ingredientes utilizados pelo Sampaio para vencer o Remo, por 2×1, com gols de
Fernando Sobral e Uilliam, e calar o Mangueirão completamente lotado.
O resultado garantiu o Sampaio, pelo menos, entre os dois
primeiros colocados, e já terá o direito de decidir o mata-mata do acesso em casa. Agora , o
Tricolor vai enfrentar o Botafogo/PB na última rodada para ficar com o primeiro
lugar geral do Grupo A.
O duelo
Os dez primeiros minutos de jogo foram disputado em alta
tensão. Uilliam quase abre o placar para o Sampaio, com menos de 30 segundos,
num chute de fora da área, mas o goleiro mandou para escanteio.
Em chegada ofensiva pela esquerda, a arbitragem marcou
pênalti para o Remo. Eduardo Ramos correu pra cobrança e mandou na trave.
Minutos depois, foi a vez do Sampaio ter uma penalidade a seu favor. Sobral
mostrou como se bate e não desperdiçou. Bolívia Querida na frente.
O gol deu tranquilidade ao Tricolor, que passou a tocar a
bola e explorar os contra-ataques, mas não conseguiu encaixar uma jogada para
aumentar o marcador.
A igualdade chegou aos 30 minutos. Em tabela dentro da área,
Jaime tocou no canto e empatou a partida. Sobral quase coloca o Sampaio
novamente na frente, com um chute forte de fora da área, mandado para escanteio
pelo goleiro. Não houve mais movimentação no placar até o fim do primeiro
tempo.
Os donos da casa voltaram para a etapa final exercendo
pressão, mas sem conseguir uma ação mais aguda de gol. A partida foi se
equilibrando paulatinamente, com o Sampaio utilizando o toque de bola para se
impor em campo.
O Remo tentava, mas não furava o bloco defensivo Tricolor,
que saia forte em contra-ataque, até Wellington Rato pressionar uma jogada em
cima do zagueiro remista e tocar para Uilliam, livre, fazer o segundo gol
boliviano e calar o Mangueirão.
Desesperado, o Remo abriu a guarda e foi totalmente ao
ataque para tentar igualar o marcador, mas o Sampaio se postava bem em campo, bloqueava
as ações paraenses e tentava matar o jogo no contragolpe.
O tempo se tornou um inimigo cruel dos donos da casa, que
não conseguiam desmoronar o muro boliviano, firme até o apito final.
Vitória gigante, categórica da Bolívia Querida, que não se importunou
com a inflamação dos mais de 30 mil torcedores e calou o Mangueirão. A chama do
acesso segue mais intensa do que nunca!
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