Ex-prefeita de Bom Jardim é réu em Ação Penal movida pelo Ministério Publico Eleitoral.
Além da ex-prefeita, um vereador reeleito e mais três pessoas foram denunciados pelos crimes de corrupção eleitoral e boca de urna.
Malrinete Gralhada vira réu em ação penal por crime de corrupção eleitoral e boca de urna. |
Consta na denúncia que, no dia 02 de outubro de 2016, por
volta das 01:30h, policiais civis realizavam rondas no Bairro Santa Clara,
nesta cidade, quando avistaram um veículo com várias pessoas ao seu redor, e resolveram
realizar a abordagem, encontrando dentro do banco do motorista a importância de
R$ 900,00 (novecentos reais) e R$ 200,00 (duzentos reais) com a denunciada
Rejane Kelman, além de um caderno contendo anotações com promessas e favores
políticos e vários "santinhos" dos candidatos Malrinete dos Santos
Matos e Marconi Mendes Sousa.
Segue narrando a denúncia que Marconi e Malrinete eram os
autores mediatos e intelectuais dos crimes acima, vez que eles que honravam as
promessas e se beneficiariam com a compra de votos, além de que a denunciada
Rejane Kelman é irmã da candidata Malrinete e coordenadora da campanha do
denunciado Marconi.
A juíza observou que, “Não há prova a autorizar a rejeição
da acusação nem evidências de prescrição da pretensão punitiva. Há, portanto,
descrição de fatos revestidos de aparente tipicidade e somente a instrução permitirá
sua adequada avaliação”.
“Dessa forma, estando devidamente formalizada e preenchidos
os pressupostos processuais e as condições da ação, RECEBO a denúncia oferecida
pelo Ministério Público Eleitoral em face de Rejane, Raissa, Alcione, Marconi
Mendes Sousa e Malrinete dos Santos Matos, aos quais é atribuída a prática dos
crimes de corrupção eleitoral (art. 299 do Código Eleitoral) e boca de urna
(art. 39, §5º, II, da Lei das Eleições).” Finalizou a juíza em sua decisão.
Malrinete Gralhada que foi afastada do mandato logo depois
das eleições e teve os bens bloqueados pela justiça, ainda teve que devolver documentos subtraídos indevidamente da prefeitura, além de responder por
várias ações na justiça por improbidade administrativa, agora vai ter que
enfrentar uma ação penal propostas pelo Ministério Público Eleitoral e pode
sofrer várias penalidades, entre elas, ter os direitos eleitorais suspensos por
longos anos.
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